21 março, 2010

Liberdade.

Hoje, eu não quero a sensatez. Não quero as rugas da lucidez. Muito menos, o equilíbrio na ponta dos pés. Quero os pés descalços, pisando a terra molhada. A relva orvalhada. Busco o cristal escondido na areia, o desembaraço das minhas teias. Eu quero o hálito da simplicidade em palavras sussuradas. Necessito dos pensamentos arejados, avessos a toda vaidade. Quero o descompromisso, o desapego. Nenhuma ansiedade. Sou mulher pássaro, sou sonho. Sou grito de liberdade. Mulher pássaro - Úrsula Maia

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