06 abril, 2010

Sem respostas.

Suave como a brisa, a felicidade entra em nossas vidas. Seja através de um simples gesto, uma palavra qualquer ou uma pessoa comum. O fato é que, não importa o quão singelo possa ser o motivo para imenso sentimento, ele é especial demais. E repentinamente, nos vemos entregues e completamente invadidos por tal sentimento estonteante. Ah, como é bom ser feliz! Dar sorrisos involuntários, entorpecer-se por qualquer motivo... É tudo tão delicioso, que parece nunca ter fim. Mas, por que sempre tem? Por que tudo o que é bom, se vai? Algumas vezes, até para sempre. Por que tem que ser dessa forma? Tudo passa, o tempo passa e no lugar da felicidade, nos resta a saudade. Uma saudade tão doce, que quando é revivida com lembranças, é capaz de nos transportar pelo tempo. E como é maravilhoso ouvir aquela música e se lembrar daquele momento feliz e, consequentemente, inesquecível. Ou pessoas. Claro, as pessoas são grandes causadoras de felicidade e, dessa forma, saudades. Quando olhamos para aquela foto, quando sentimos aquele cheiro, quando imaginamos... A felicidade daquele momento vem à tona. Vem com tudo! E nos entregamos, mesmo que por um segundo, a essa sensação que tanto nos ilude. Mas no final das contas, tudo sempre tem o mesmo fim: acordamos e nos deparamos no presente. Um presente seco e frio. Mas confortável devido ao tempo e circunstâncias. Um presente cheio de saudades de uma época ainda mais feliz.

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